Devaneios de um Cosmonauta... 03/06/2005

Posted: quinta-feira, 18 de setembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Um sorriso...Um abraço...Um faról que ilumina minha solidão...
Não sei bem certo o que vejo,mas parece que não é real, é apenas outra miragem.
Miro na esperança de te encontrar em alguma rua, quem sabe numa fila.
Quem sabe...
...
O sol volta a brilhar...Ele sempre volta.
A esperança volta a me acompanhar...Ela sempre me acorda.
Nunca te olhei com outros olhos, vc sempre foi pra mim especial.
Mas, repentinamente, o seu sorriso me pareceu tão lindo. Os teus olhos me pareceram cintilantes. E eu sei que eles brilhavam.
Mas a frieza de suas palavras no dia em que me renunciou... Me feriram como facas.
...
Hoje reparei no céu, um dia nublado e cinza.
Mas pra mim a tempestade que se aproxima é da cor dos seus olhos.
Após a tormenta, enfim anoiteceu...
A lua estava cheia, e cheio de culpas eu adormeci...
...
Em sonhos posso te tocar. Em meus sonhos ainda posso sentir seus lábios.
Em sonhos...
Afinal... O sonho nos
dá o que a realidade nos nega...

Do Início... 17/02/2005

Posted: terça-feira, 16 de setembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Cosmonauta...


Como chegar até as nuvens com os pés nos chão???


Olhei pela janela. Vi você partir. Um silêncio sombrio tomou conta de minha mente. Nem um pensamento sequer. Imaginava para onde eu iria agora, visto que parte de mim fora embora junto contigo. E minhas pernas não se moviam, e nem os meus olhos piscavam.

...

Subitamente me veio à idéia do óbvio, minha vida mudara e nada seria como antes.

As minhas tardes voltariam ao zero. Minhas noites envoltas em solidão. E meu coração... Foi-se embora junto contigo.

...

Deixei a barba crescer. Danem-se as roupas novas. De que adiantaria tudo aquilo?

Autocomiseração. Hum...

...

Olhei para o céu. Vi nas nuvens o seu rosto. E vi em mim o desgosto. Desgosto por ter e ter perdido. Tempo perdido. Promessas perdidas. Beijos perdidos. Juras de amor eterno... Perdidas.

...

Se não podia mais lhe ter, imaginava histórias mirabolantes onde eu, um cavalheiro de armadura, a salvava do monstro Maligno.

Hum... Patético.

...

Descobri que ser assim, cosmonauta, tinha seus altos e baixos.

Mesmo não sendo daqui, sonhava com algo maior. Muito maior do que eu.

Algo que pensava ter encontrado em vc... Mas... Ilusão... apenas isso encontrei.

...

Qual será o próximo planeta em que meu coração aportará?

Em quantos planetas estive antes? E em quantos estariam ainda por vir?

Outra garota... Outro planeta...

Só o tempo dirá.

...

Com grande pesar... Abandono minha pátria .

E assim, prossigo eu, viagem...

Início... 16 de setembro de 2008

Posted: segunda-feira, 15 de setembro de 2008 by Jean in Marcadores: ,
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Acordou cedo. Levantou depressa. Abriu o armário. Vestiu o de sempre: Calça Jean's e All Star.
Saiu para trabalhar. Foi uma manhã chata. Trabalho burocrático.
...
Foi almoçar com um amigo: o Raphael; ou Rapha para os mais íntimos.
Rapha era um cara diferente, do tipo que não se encontra todos os dias. De fato ele era especial.
Alguém inteligente e interessante. Senso de humor aprimorado. Ambições desenfreadas. Gírias próprias. Do tipo "Maroto".
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Durante o almoço, Rapha disse que iria viajar. Ia morar na Áustria.
Com dores no peito a conversa se desenrola. Ficava claro que seria o melhor para o nosso amigo mochileiro. Mas a amizade já havia se tornado forte. Era considerado como um irmão.
Talvez fosse por causa da altura, visto que ambos eram altos. Ou talvez fosse porque sua namorada era a melhor amiga da sua namorada. Ou quem sabe fosse o fato de serem muito bons de papo.
Naquela tarde traçavam-se planos, projetos, e novos caminhos eram desbravados. Os muros simplesmente caíram e uma nova perspectiva se abriu.
Ficava claro que sentiriam saudades das piras e conversas. Das histórias pra contar.
...
Sem ter o que fazer, o abraçou, e assim se despediu.
Rapha prossegue viajem rumo ao novo e desconhecido.
Não lhe desejo sorte, pois a sorte acompanham os bravos. Somente lhe desejo o melhor: O melhor do mundo , a melhor das sensações e o melhor dos momentos.
Te desejo o melhor Rapha. Como a um irmão sentirei saudades.
...
Enquanto isso eu descobri algo novo. Um mundo novo. Algo que nem mil voltas ao mundo seriam capazes de me dar.
Estrelas no céu de meio dia, cometas em plena tarde e planetas novos pela minha janela.
Foi assim que descobri a minha vocação: Cosmonauta, a vagar pelo planeta em busca de respostas.
Cada dia será uma nova experiência em busca do desconhecido. Relato aqui minhas próprias experiências nesta planeta inóspito.

E assim prossigo eu viagem.

Liberdade de Expressão

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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