Amar o próximo como a sí mesmo...

Posted: terça-feira, 30 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Hoje me dedico a solidão. A solidão que gostaria de compartilhá-la com você. A solidão de pensamentos e a solidão da incompreensão.
Na contra-mão de um sistema falido chamado capitalismo. Na contra-mão de um sistema falido chamado hipocrisia. E na contra-mão de um sistema falido chamado religião.

Não consigo e não quero mais ser falso, estampar um sorriso nos lábios e fingir que está tudo bem.

Sabe o que me constrange? Deus.

Difícil acreditar em sua existência? Mais difícil ainda é negá-lo.

Ontem eu aguardava o meu ônibus para voltar a minha casa após um dia de serviço.
Enquanto aguardava na fila, um homem baixo e magro se aproximou e sentou no chão a poucos passos de mim.

Ele nada mais era do que um mendigo. Um pobre qualquer com roupas maltrapilhas e um cheiro ruim.

Fechado em meu próprio mundo, dediquei meu tempo a imaginar aquele homem. Imaginei ele em uma tentativa de assalto. Imaginei que se ele tentasse algo contra qualquer pessoa na fila eu iria intervir e encher ele de “porrada”.
Sabe aqueles momentos em que você não pensa por mal, mas a sua imaginação acaba falando mais alto. Era um desses momentos.

Ao mesmo tempo imaginei em que espécie de sociedade nós vivíamos, que ao mesmo tempo abrigava pessoas com tantas posses e em contrapartida abrigava pessoas como aquele rapaz, que aparentavam não possuir nada.

Fui mais longe em minha filosofia. Comecei a divagar e a orar.

Sim, eu oro. E oro muito. Oro pra que eu nunca me conforme com o mundo a minha volta e oro para que cada dia mais as pessoas “despertem” e vejam que estamos caminhando a passos largos rumo a destruição.

Orei e por um instante imaginei o que eu faria se aquele rapaz fosse meu filho, naquela situação. Constrangi-me e me envergonhei. Pois se meu filho havia se tornado aquilo, então eu como pai havia falhado.

Como uma voz audível eu escutei o seguinte:
Então nós falhamos. Pois ele também é Meu filho e é uma alma preciosa para mim. E á partir do ponto em que ele ainda não Me conhece e está nessa miséria de vida, então Nós falhamos.
Eu falhei por não encontrar ninguém que esteja disposto a viver segundo o Meu propósito, e você falhou por cruzar os braços e não fazer nada para mudar essa situação.

Senti-me perturbado. Amargurado. Triste. Tonto.
Isso é questão de fé, mas meu amigo, essa voz foi mais real do que a minha própria voz.
Isso é questão de fé ou loucura. Mas não muda o foco do nosso problema.
Até quando estaremos dispostos a doar quantias em dinheiro para ajudar os refugiados na Somália, e continuaremos a cruzar nossos braços contra os nossos próprios conterrâneos?

Será que não podemos fazer a diferença a ninguém ao nosso redor? Pelo menos com um prato de comida? Ou quem sabe com um abraço e uma palavra de incentivo...

Por favor, oro com todas as minhas forças pra que você também abra os seus olhos e perceba que vivemos um problema real: A FALTA DE AMOR.

Não me refiro ao amor homem e mulher, mas o amor fraternal.

E acima disso, oro pra que você possa encontrar em você este amor, para que depois você possa ajudar a espalhar esse amor pelo mundo.

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, e se você parar pra pensar, na verdade não há...”
(Renato Russo - Pais e Filhos)


O Natal Pelo Mundo

Posted: terça-feira, 23 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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A comemoração religiosa do Natal só foi iniciada no século IV quando o Papa Júlio I levou a cabo um estudo intensivo sobre a data de nascimento de Jesus Cristo e acabou por estabelecer oficialmente o dia 25 de Dezembro para as celebrações. Durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. A festa do Natal foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã. Uma das tradições mais marcantes do Natal é a Árvore de Natal. O mundo inteiro comemora o Natal, sendo que todos possuem maneiras próprias de comemorar.

O Natal na Itália: SAUDAÇÃO: “Buon Natale". O Natal na Itália é cheio de conhecimento ligado ao significado religioso. Quando acaba a ceia, as pessoas esperam a meia-noite jogando cartas, até o momento em que poderão abrir os presentes e ir à Missa da Meia-Noite. As festas se concluem com a "Epifania", dia 6 de Janeiro, dia em que os reis magos deram os presentes ao Menino Jesus.

O Natal na Suécia: SAUDAÇÃO:"God Jul". O Natal na Suécia é dos mais típicos e tradicionais, em especial porque o país está situado no extremo norte da Europa e sempre tem um Natal coberto de neve. Na Suécia é costume enterrar, no dia 25 de dezembro, uma semente de cevada. Quando chega a germinar, o que não é nada fácil, o acontecimento é considerado prenúncio de boas colheitas.

O Natal em Portugal: SAUDAÇÃO:"Boas Festas". O Natal é uma dos festejos mais importantes no país. Em Portugal, as celebrações têm um grande pendor religioso. No entanto, o aspecto mais importante e que predomina é da festa da família, ocasião para por as desarmonias de lado, voltar ao local de procedência e comemorar com os pais, avós e outros familiares. A comemoração religiosa do Natal começa à meia-noite do dia 24 de Dezembro com a Missa do Galo. O objetivo é festejar o nascimento de Jesus Cristo, que a Igreja Católica atribui a este dia. Os fiéis vão à Igreja para a cerimônia, voltando após para a sua casa onde se reúnem para a ceia e abrem os presentes. A denominação de Missa do Galo deve-se à lenda que afirma que um galo cantou nessa hora para anunciar o nascimento de Jesus Cristo.

O Natal na Espanha: SAUDAÇÃO:"Feliz Navidad". O verdadeiro Natal só começa no dia 22 de dezembro que é o dia em que se realiza o sorteio da Loteria de Natal. Este sorteio é o mais importante do mundo pela sua propagação em toda a Espanha. Esse é o ponto de partida do Natal. A tradição da Nochebuena (noite antes do Natal) é totalmente familiar, por costume, os bares e restaurantes não abrem nessa noite. Faz-se uma ceia em família, com menu variado, sendo o mais comum o marisco ou as aves. As sobremesas, são torrões e tortas, alguns doces de origem árabe com amêndoas e mel. Às 12 horas, os católicos praticantes, dirigem-se à igreja para a tradicional Missa do Galo.

O Natal na França: SAUDAÇÃO: "Joyeux Noel". Feirinhas natalinas, concertos nas igrejas, a espera de Papai Noel e os pratos peculiares são algumas das tradições natalinas francesas. Os franceses, como bons mestres da melhor cozinha, preparam com requinte a ceia de Natal. É comum comer patê de fígado de ganso, uma espécie de embutido de cor branca que se chama "boudin blanc” e peru assado. Como sobremesa, se serve “la bûche de Noël”, um pastel em forma de tronco recoberto de chocolate e recheio de creme ou trufa.

O Natal na Alemanha: SAUDAÇÃO:"Frohliche Weihnachten". A Alemanha é o país que, de acordo com os historiadores, viu nascer a árvore de Natal por volta do século VIII e, portanto os pinheiros adornados enfeitam praças e lugares em todas as cidades durante o mês de Dezembro.

O Natal na Grécia: SAUDAÇÃO:"Eftihismena Christougenna". As Festas na Grécia são comemoradas com sobriedade. O São Nicolau é importante na Grécia por ser o santo padroeiro dos Marinheiros e navegantes em geral.

O Natal na Polônia: SAUDAÇÃO:"Boze Narodzenie". Para os poloneses, a véspera de Natal é um momento do recolhimento e de harmonia com a família. Na Polônia, as tradições natalinas tem como maior característica a construção de presépios em casas, igrejas, em praças das cidades, e nas vitrines das lojas, assim como nos ambientes de trabalho, entre outros.

O Natal na Lapônia: SAUDAÇÃO:"Hauskaa Joulua". A região da Lapônia, na Finlândia, consta na história como a terra da lenda do velho Nicolau, o Papai Noel. O mais interessante é que o Papai Noel da Lapônia recebe aproximadamente 700 mil cartas por ano, de cerca de 150 países, com pedidos de presentes, principalmente brinquedos.
Em todo o universo constatamos que as festividades natalinas apresentam características próprias e culturais, porém eivadas do cunho mercantil.

Cabe a nós, nestes dias de confraternização natalina abdicar dessa cultura mercantilista que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre nossos corações e pensamentos pelo poder do Espírito Santo, que está em nós como Senhor de nossas vidas.

Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

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Faço das palavras desta educadora as minhas palavras. Neste natal possamos esquecer das atratividades mercantilistas e possamos focar naquilo que realmente importa e no que creio que seja o verdadeiro significado do Natal:

O respeito e o amor ao próximo, pois segundo a história, nesta data, um Deus se fez homem e por amor a todos morreu em uma cruz para que todos pudessem ser salvos.

Claro que tudo isso é questão de fé...E isso muda de pessoa para pessoa. Porém que ao menos essa data sirva para uma reflexão de que precisamos sim de mais amor e respeito ao próximo.

Não somente no natal, mas em todos os nossos dias. Que possamos aproveitar desta data e refletir sobre as desigualdades, sobre as guerras e calamidades. Que possamos sair um pouco de nossas "zonas de conforto" e começarmos a olhar ao nosso redor e ver um mundo que precisa cada dia mais de uma solução e salvação.

Enquanto milhões de reais estão foram gastos em uma árvore de Natal gigante no Rio de Janeiro, neste mesmo natal, milhares de pessoas passaram fome e sede, por não terem nem a mínima condição de vida.

Portanto, desejo a todos um ótimo natal, que Deus possa abençoar e proteger a todos, e principalmente, que a paz ,alegria e o amor ao próximo possam reinar em nossas vidas não somente durante este natal, mas durante todos os dias do ano vindouro.

Abraços!

Você é poderoso

Posted: sexta-feira, 19 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Este vídeo, que é uma iniciativa da Anistia Internacional, mostra como pessoas comuns podem fazer a diferença no mundo turbulento em que vivemos.

Fica a reflexão sobre o que estamos fazendo pra fazer do mundo "um lugar melhor"...

Ambições - 12/12/2008

Posted: sexta-feira, 12 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Ninguém sabia de sua ambição secreta. Ninguém o acompanhou até a porta.

Sem diálogos Socráticos, e devaneios Kantianos, simplesmente saiu em silêncio.
Olhando por cima dos ombros, decidiu dar o primeiro passo rumo ao desconhecido.

Ele sabia que seu tempo era escasso, e também sabia que o preço era alto. Mesmo assim teve por iniciativa “nascer” de novo.
Não queria mais a velha vida, não queria mais sustentar os velhos vícios, e não queria mais saber da velha guitarra.

Decidiu que iria se mudar para outro planeta. Pensava que com isso ele se salvaria.
Enganou-se novamente.
A redenção não viria tão facilmente.

Era necessário mais do que simplesmente renunciar a sua própria vontade. Era necessária uma morte completa do seu ego e do seu egoísmo.
Algo que talvez ele nunca fosse capaz de conseguir. Algo que talvez nem quisesse de verdade.

O fato é que ele havia mudado. Pensamentos vãos davam lugar à reflexão. Compulsões e desejos à conscientização. Devaneios à filosofia.
E essa nova pessoa, nem diante do espelho era reconhecida. Era simplesmente novo.

E novamente...

Não era a primeira vez que procurava respostas, e nem a primeira vez que ostentava mudanças. Já perdia as contas de quantas vezes fugiu de casa e de quantos planetas estranhos visitou.

Carregava sobre os ombros o manto invisível da indiferença, e sobre a cabeça o elmo da sabedoria.
Mesmo sendo cosmonauta, recusava-se a ver o óbvio. Não queria saber de conversar. E procurava incansavelmente pelo espanto.

E assim seguia a vida, de luta em luta, de glória em glória, de derrota em derrota.
Estava tão fraco de lutar que desistiu. Tomou a mão sua velha espada de vãs palavras.
E decidiu adentrar a arena dos leões e encarar nos olhos de uma vez por todas a sua própria ignorância.

Se ele venceu, eu não sei. O que sei é que ele morreu. Algo morreu. Algo que não consigo explicar.
Morreu ao deixar de lado suas convicções. Morreu ao sucumbir nas garras do tédio. Morreu ao deixar de sonhar. Morreu ao tentar ser mais um. Apenas mais um na multidão.

Ele não era capaz de viver assim, sendo mais um.

No fim das contas, não sei bem quem ele queria ser.

Só sei o que ele não queria ser: Apenas mais um.

Dead bodies everywhere. 10/12/2008

Posted: quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Por onde eu passo vejo pessoas mortas.
Não. Não sou médium ou tenho poderes paranormais. Simplesmente tenho os olhos abertos em terra de cegos. Pelo menos é o que acho.

Criaturas que arrastam sua miserável existência sobre essa terra. Seu único objetivo? Trabalhar, estudar para poder conseguir um bom emprego, casar, conseguir uma boa aposentadoria ou um bom plano de saúde, e enfim, morrer.
É aquilo que é ensinado nas escolas durante as aulas de biologia.Os Humanos, assim como os animais, nascem, crescem, se reproduzem e morrem.

Será mesmo que este é o plano maior para nossas vidas? O “the masterplan”?
Se a existência dos humanos fosse limitada a isso, já teria desistido de estudar esta espécie de animais a algum tempo e dedicaria minha vida ao estudo das plantas.

Contudo, não sei se os compreendo. Não sei se tenho pena. Apenas eles me fascinam.
Criaturinhas tão complexas e cheias de medos e traumas. Mas também com uma grande força de vontade.

Por via das dúvidas, re-leio Schopenhauer e recordo-me de suas aspirações.
Talvez, conforme Schopenhauer, os humanos sejam guiados inconscientemente pelos “instintos”. O instinto de sobrevivência que torna o mais ilustre pensador e poeta, em uma criatura selvagem e covarde se colocada em uma jaula de leões.

A racionalidade se vai. Sobram apenas instintos. Os mesmos instintos que segundo Maslow, guiam e permeiam a sociedade capitalista em que os humanos vivem.
Instintos de segurança, auto-afirmação, abrigo, comida, reprodução.

Afinal, por mais cheia de poesia que seja a vida, ela no fim das contas não se resume a isso?
Sobrevivência?

Claro que os humanos dotados de um pouco mais de inteligência podem fantasiar com castelos e monstros. Inventar histórias mirabolantes e “contos de fadas”. E também encontrar em tudo uma poesia e uma nova canção.

Mas nada disso muda os fins. Sobrevivência e continuação da espécie. Disso é feito os humanos. Para isso eles vivem.

No fim das contas, será que eles não passam apenas de primatas usando mascaras e ternos caros?
São apenas animaizinhos pequenos dirigindo grandes carros ou invés de correr pelado,
Segurando armas nas mãos ao invés de “paus e pedras”.
Fazendo amor ou invés de se acasalar.
Trabalhando ao invés de caçar.
Construindo e morando em grandes casas ao invés das escuras cavernas.

Animais com tecnologia e estilo. Isso é o que são.

Até pouco tempo atrás, não faziam como os animais ao “abusar e dominar” as espécies mais fracas?

Não cantavam de “Machos dominantes” ao escravizar e torturar outros de sua própria espécie?

Por mais civilizados que sejam, são apenas animais. Animais com calças.

Mas até o mais civilizado humano perde sua racionalidade ao correr risco de vida. Se diante dos leões. Estou errado?

Isso é evolução Baby...

Nada mudou... 08/12/2008

Posted: segunda-feira, 8 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Segunda feira. Sem novidades. Tudo igual.
Tão igual.

Como já disse um dia Renato:

“Mudaram as estações, e nada mudou.”

Já percebeu como os dias passam cada vez mais depressa? E como nosso tempo está cada vez mais escasso?
Já percebeu como as mobilizações humanitárias e os rumores de revolução são simplesmente silenciados pelo tempo?
A revolução deu um tempo... Deus está cansado demais pra ajudar... Uma andorinha sozinha não faz verão...

Inventamos desculpas e mais desculpas para justificar nossa incompetência como cristãos e como humanos. Somos cada dia mais coniventes com as injustiças sociais e o voto dos analfabetos.
Estamos seguindo como ovelhas mudas ao matadouro. E ninguém fala nada. Ou quando falam, fazem como os filósofos: Somente falam, não agem.

Até quando nosso mal ainda se espalhará pela Terra?

Não sei. Mas espero que tudo acabe logo, por que não quero criar meus filhos em meio a uma geração tão preguiçosa e perversa, onde os valores morais são diariamente deturpados.

Mulheres peladas, futebol e cerveja. É disso que o povo gosta. É isso que o povo quer.

E você? O que quer da vida?

“E assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade...”

Rock and Roll... It's my Life... 05/12/2008

Posted: sexta-feira, 5 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Hoje estive o dia todo em um encontro estadual das cooperativas do Paraná. Como parte da organização do evento, tive um dia muito corrido e cheio de responsas.
Agora que cheguei em casa só quero saber de uma coisa...
Rock and Roll... O bom e velho Rock...

Nada de tecno, grunge ou reggae... only Rock...

Do Led aos Gun's... De Elvis aos Stones... Os solos de guitarra, as linhas do baixo e a batera quebrando tudo... é só o que eu quero. Eu chamo isso de meditação.
Quando ligo meu Korn no último volume, encontro paz em meu coração e posso finalmente descançar...

Será que afinal de contas será que é isso mesmo de que preciso?
Talvez eu precise de algo mais do que o Rock... e não são drogas ou sexo (mas bem que eu não reclamaria)...

Preciso de um tempo para meditar, colocar a cabeça e as idéias em ordem, e me centrar em meus objetivos de vida.

Preciso de um pouco de solidão.

Mas nem sempre é facil se olhar no espelho sabe? De verdade. Sabe quando paramos pra pensar realmente em tudo o que temos feito com nossas vidas? Todos os erros e acertos? E em que rumo estão indo as coisas?

A consciência nos cobra caro pelos erros e omissões. Talvez seja por isso que os jovens não aguentam mais ficar em casa.

Talvez por isso as pessoas procurem tanto as "Baladas" e bebidas. Isso tira o tempo e a noção do quanto suas vidas (as vezes) são vazias e sem sentido.

O mais dificil é se olhar no espelho e ver quem realmente vc é. Uma pessoa honesta ou mentirosa. Fiél ou displicente. Egoísta ou Companheira. Otimista ou pessimista. Crítica ou encorajadora. Falsa ou verdadeira. Feliz ou infeliz.


Diante do escuro e da solidão, enxergamos nosso verdadeiro "eu".
Isso explica a impaciência dos jovens,e a minha própria impaciência.
E também pode explicar o fato de preferir ouvir 500 musicas do rock paulera a ficar 5 minutos em silêncio.

É na solidão que realmente enxergamos quem somos...
E isso... Isso são só mais lições a serem aprendidas...

03/12/2008

Posted: quinta-feira, 4 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Ontem fui ao velório da vó de um amigo meu. Levei meu violão e lá cantei uma canção que dizia : “Pois pra te adorar foi que eu nasci... Cumpre em mim o Teu querer e faz o que está em Teu coração... E que a cada dia eu queira mais e mais, estar ao teu lado Senhor...”

...

Fiquei a pensar em como a vida é passageira, simples e simplória. Como desperdiçamos nossa vida e nossos dias correndo atrás do vento. Efêmero e fútil nossos dias se arrastam.
Prazeres vãos nos corrompem.
Até quando é válida a busca pelo dinheiro e por prazer, sendo que os momentos mais gostosos da vida não se compram com “Mastercard”?

Vale a pena estudarmos tanto e trabalharmos tanto e perdermos momentos preciosos com nossa família, amigos e amor?

Perdemos até mesmo o tempo em que temos para ficarmos a sós com nossas próprias consciências. Um tempo para meditar e encontrar a paz.

Repito as palavras de John Lennon:
“A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro...”

Isso está errado. As banalizações criadas pela mídia estão erradas. Não devemos viver em prol de dinheiro, carro e lindas mulheres. Tudo isso é fútil demais para ser a meta de alguém. Mas devemos sim aproveitar cada momento. Cada segundo. Literalmente “Carpe Diem”.

Agora entendo porque Salomão em Eclesiastes 7: 1-4 disse tais palavras:

"Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte [é melhor] do que o dia em que se nasce. Melhor é ir à casa de luto, do que ir à casa de banquete, porque esse é o fim de toda a humanidade; e quem está vivo deve tomar [isso] ao coração. Melhor o vexame do que o riso, pois pelo aborrecimento da face melhora o coração. O coração dos sábios está na casa de luto, mas o coração dos estúpidos está na casa de alegria." Eclesiastes 7: 1-4

Em um velório conseguimos parar e pensar no rumo em que nossa vida está sendo conduzida, além de dar valor as detalhes tão importantes da vida e aqueles momentos que realmente importam. Em uma festa, perdemos o rumo e o foco, além de banalizarmos tudo e todos.

Tenho muito ainda no que meditar sobre o assunto, mas creio que um equilíbrio entre o hoje e o amanhã é mais do que nescessário...
Prudência e equilíbrio...
Em busca de uma resposta, prossigo eu viagem...

02/12/2008

Posted: quarta-feira, 3 de dezembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Hoje acordei inspirado. Ontem terminei de ler meu livro: “O Primeiro Amor” de Ivan Turguêniev.
Livro fascinante, e romance típico. E como de costume o guardei em minha estante.
Ao rever todos os livros já lidos, imaginei que por ventura também não seria assim a vida.
Cada relacionamento é como um livro.Seja esse relacionamento entre amigos ou amantes. Alguns são verdadeiras “Bíblias”. Outros não passam de folhetos.
Porém, cada um contém uma lição. E esta, aprendida ou não, ficará guardada no inconsciente de nossa alma.
Sim, aprendemos constantemente com as pessoas ao redor. Aprendemos o que é certo e o que é errado. O que pode ou não ser feito.
Aprendemos com nossos pais a formar as primeiras palavras.
Aprendemos com as pessoas a buscar um 1º amor.

E também aprendemos com elas a buscar um 2º e 3º amor...

Mas, que lições será que ensinamos as pessoas ao nosso redor?
Será que com nossas vidas ensinamos o respeito e o amor ao próximo?
Será que ensinamos a respeitar os mais velhos e a sempre dizer “obrigado” e “por favor”?

As pessoas vêem em nós um bom exemplo? Lêem em nossas vidas uma boa lição?
Sempre me pergunto isso.
Se consigo ser uma boa influência pra alguém. Se minha história inspirará outros a seguirem o mesmo caminho que eu percorri. Ou se ela irá resultar em uma “leve reflexão”.

Seja como for, as lições aprendidas com a vida são as melhores. São oferecidas de forma espontânea. As vezes dolorosas e outras prazerosas.

Mas no fim isso é que nos torna humanos. Essa capacidade de errar e aprender. E aprender a não errar. E errar e não aprender nada. Aprender a aprender. E reaprender a andar.

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Posted: domingo, 9 de novembro de 2008 by Jean in Marcadores: , , ,
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"Feliz é o destino da inocente vestal/ Esquecida pelo mundo que ela esqueceu/ Brilho eterno da mente sem lembrança!".

Olá crianças. Quem não se recorda deste filme? Brilho Eterno de uma mente sem lembranças?

Filme lindo, sob a direção de Michel Gondry e roteiro de Charlie Kaufmann.

O filme é baseado em dois pontos chaves:

  • "Feliz é o destino da inocente vestal/ Esquecida pelo mundo que ela esqueceu/ Brilho eterno da mente sem lembrança!".
Frase de Alexander Pope (1688-1744),em seu poema"Eloisa to Abelard", sobre o caso verídico de um teólogo de 38 anos com a pupila de 18 anos.

e também:
  • "Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos".
O segundo é uma frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900).

Mas você deve estar se perguntando: Que diabos tem a ver este filme com este blog?

Bom, irei te explicar. Com base neste filme irei lhe mostrar o maravilhoso e trágico universo de um esquecido.

Em primeiro lugar, a trama central do filme. Um casal de apaixonados vive uma intensa aventura, e com a desilusão da realidade e do cotidiano, a donzela da história resolve simplesmente apagar o bom moço de sua memória.

Isso parece familiar?

Casais apaixonados terminam e tentam simplesmente esquecer daquela pessoa que antes era a "dona de seu coração''?


Isso nos remete a Shakespeare :

  • Muitos passaram para o outro "amo", pisando sobre o primeiro.
Minha teoria é:

Nascemos sós. Por instinto sentimos necessidade de um "outro alguém", seja por motivos físicos ou emocionais.
E segundo este sentimento, passamos a enxergar o mundo de uma forma particular, peculiar.
Arthur Schopenhauer em seu livro "o mundo como vontade e representação" afirma que tudo o que enxergamos ao nosso redor está permeado pelas nossas crenças e valores. Ou seja, o que você enxerga nem sempre é o mesmo que outra pessoa enxergaria.

Vou ser mais claro: Passamos a enxergar o "ser amado" sob um olhar particular, peculiar.
Você já reparou isso? Que quando estamos apaixonados tendemos a não enxergar os defeitos e erros de nosso amado?
Vivemos uma espécie de Dissonância Cognitiva. Começamos a racionalizar o ilógico. Sempre justificamos e defendemos aquele a quem amamos, mesmo que as provas e circunstâncias nos mostrem que ele realmente não é tudo aquilo que parece ser.

Quando sofremos uma grande dor ou decepção causados pelo nossa Carlota, perdemos completamente o rumo e prumo.
É quando começamos a racionalizar novamente, começamos a perceber pequenas rachaduras naquela que antes parecia uma obra de arte perfeita.

E certas vezes, agimos da forma mais hipócrita possível. Simplesmente decidimos por esquecer a causa de nossa dor e frustração. Será essa mesma a causa de nossa dor?

Isso me remete a um pequeno trecho da obra de Victor Hugo sobre a hipocrisia:
  • "Ter mentido é ter sofrido. 0 hipócrita é um paciente na dupla acepção da palavra; calcula um triunfo e sofre um suplício. A premeditação indefinida de uma ação ruim, acompanhada por doses de austeridade, a infâmia interior temperada de excelente reputação, enganar continuadamente, não ser jamais quem é, fazer ilusão, é uma fadiga. Compor a candura com todos os elementos negros que trabalham no cérebro, querer devorar os que o veneram, acariciar, reter-se, reprimir-se, estar sempre alerta, espiar constantemente, compor o rosto do crime latente, fazer da disformidade uma beleza, fabricar uma perfeição com a perversidade, fazer cócegas com o punhal, por açúcar no veneno, velar na franqueza do gesto e na música da voz, não ter o próprio olhar, nada mais difícil, nada mais doloroso. 0 odioso da hipocrisia começa obscuramente no hipócrita. Causa náuseas beber perpétuamente a impostura. A meiguice com que a astúcia disfarça a malvadez repugna ao malvado, continuamente obrigado a trazer essa mistura na boca, e há momentos de enjôo em que o hipócrita vomita quase o seu pensamento. Engolir essa saliva é coisa horrível. Ajuntai a isto o profundo orgulho. Existem horas estranhas em que o hipócrita se estima. Há um eu desmedido no impostor. 0 verme resvala como o dragão e como ele retesa-se e levanta-se. 0 traidor não é mais que um déspota tolhido que não pode fazer a sua vontade senão resignando-se ao segundo papel. É a mesquinhez capaz da enormidade. 0 hipócrita é um titã-anão". Victor Hugo em "o Sofrimento do Hipócrita".
Dotados de superior inteligência, nós (os humanos), temos medo e nos afastamos de tudo o que nos cause dor. Da mesma forma como a maioria dos animais foge do fogo. É puro instinto.
Por vezes negamos a quem antes louvamos. E desfazemos daquilo que tantas vezes nos fizeram bem.
E por vez ou outra decidimos como a mocinha deste filme, simplismente apagar nosso agora "ex" da memória.

Seria isso justificado? Seria justo?
Valeria a pena apagar juntos com a dor aqueles momentos pecúliares que nos fizeram rir ou chorar de felicidade?
Seria justo esquecer das risadas, surpresas, beijos, abraços, mordidas, cheiros e orgasmos?
Afinal, não seria tudo isso o que nos torna humanos?

Será que não seria simplismente mais facil não se exigir tanto?

Minha teoria:

Nós idealizamos no "ser amado" a figura de nossos próprios desejos e aspirações. Sempre esperamos um beijo a mais. Ou então uma ligação no meio do expediente.
E quando o esperado não acontece, simplismente nos frustramos. E lentamente nos ferimos.
E começamos a sangrar, atal ponto de não termos mais forças. Então desistimos e fugimos.

Será que sempre os erros foram cometidos por terceiros? Ou será que o erro no fim das contas foi nosso mesmo por exigir as nossas expectativas?

Cada caso é único. Circustâncias diferentes com pessoas diferentes e com diferentes pensamentos. Mas no fim, somos todos unidos por esse mesmo sentimento: O amor.
  • "Tú amor, tirano de deuses e homens..." Shakespeare
Esse é o enredo por onde se desenrola toda a história deste filme.
É tambem nele que se desenrola a vida de muitas pessoas, incluíndo este quem vos escreve.

Eu, porém, sigo com minha filosofia:

  • "Prefiro sangrar com juras de amor do que viver sem cicatrízes." Pink em Love Song.

    E você? qual a sua teoria?

Tempo Perdido?

Posted: quinta-feira, 2 de outubro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Perda de tempo? Eu quero perder meu tempo com você...

Perdas e silêncio me incomodam. Desgasto-me pensando em tudo o que não fiz.

...

As frases que eu nunca te falei. Os beijos que tive vontade mais nunca te dei.

Os abraços e elogios que guardei pra mim mesmo. As vontades que eu segurei.

E por muitas vezes segurei a saudade. Segurei a vontade e segurei meu ímpito.

E ironicamente soltei sua mão. Deixei você partir. Não me perdôo por isso.

...

Hoje eu lembro do que não aconteceu. Hoje escuto o som que me pareceu inaudível.

O som de um coração despedaçado. E o som de um canto apaixonado.

São apenas sons que ecoam ao meu redor. Apenas isso. Nada mais.

Apenas notas que compõem minha melodia favorita: a sua voz.

Será você ou será apenas o vento??? Será mais uma miragem???

...

Olho para trás. Lembro de como conduzi aquela dança chamada amor.

Pareci infantil. Sinto-me um idiota em lembrar. Sinto-me um idiota por tentar esquecer.

Como esquecerei aquela que marcou meu coração como alguém marca uma arvore.

Por mais que floresça outras primaveras, as marcas continuaram ali, me lembrando do que passou e me tornando cada dia mais nostálgico.

Por mais que conheça outros planetas e viaje para outras galáxias eu sempre sentirei saudades de Sião. Minha amada, por quem morreria sem pestanejar.

...

Talvez um dia eu consiga transformar meus dragões em simples moinhos de vento.

Mas por hora repito as palavras do poeta:

“Quem sabe o que é ter e perder alguém? Quem sabe o que é ver quem se quer partir e não ter para onde ir? Sente a dor...”

Quem sabe???

...

Sinto-me um idiota. Mas não quero crer que tudo foi em vão.

Ainda sonho com o momento que avistar minha amada por entre as nuvens.

Tenho esperança de te encontrar. Você está em algum lugar, eu sei.

Nossa história não ficará assim, sem final feliz.

...

Mas como disse Alexander Pope:

“Felizes são os esquecidos, pois recebem as melhores desforras de seus erros...”

Queria poder te apagar da memória.... Mas nunca me perdoaria se apagasse os únicos momentos em que fui feliz de verdade. Nunca me perdoaria se eu apagasse você da minha memória. A única que amei de verdade...

Prefiro sangrar com juras de amor a viver sem cicatrizes.

Sim prefiro...

Sei que não vou te esquecer...mas será que foi tudo tempo perdido?

Devaneios de um Cosmonauta... 03/06/2005

Posted: quinta-feira, 18 de setembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Um sorriso...Um abraço...Um faról que ilumina minha solidão...
Não sei bem certo o que vejo,mas parece que não é real, é apenas outra miragem.
Miro na esperança de te encontrar em alguma rua, quem sabe numa fila.
Quem sabe...
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O sol volta a brilhar...Ele sempre volta.
A esperança volta a me acompanhar...Ela sempre me acorda.
Nunca te olhei com outros olhos, vc sempre foi pra mim especial.
Mas, repentinamente, o seu sorriso me pareceu tão lindo. Os teus olhos me pareceram cintilantes. E eu sei que eles brilhavam.
Mas a frieza de suas palavras no dia em que me renunciou... Me feriram como facas.
...
Hoje reparei no céu, um dia nublado e cinza.
Mas pra mim a tempestade que se aproxima é da cor dos seus olhos.
Após a tormenta, enfim anoiteceu...
A lua estava cheia, e cheio de culpas eu adormeci...
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Em sonhos posso te tocar. Em meus sonhos ainda posso sentir seus lábios.
Em sonhos...
Afinal... O sonho nos
dá o que a realidade nos nega...

Do Início... 17/02/2005

Posted: terça-feira, 16 de setembro de 2008 by Jean in Marcadores:
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Cosmonauta...


Como chegar até as nuvens com os pés nos chão???


Olhei pela janela. Vi você partir. Um silêncio sombrio tomou conta de minha mente. Nem um pensamento sequer. Imaginava para onde eu iria agora, visto que parte de mim fora embora junto contigo. E minhas pernas não se moviam, e nem os meus olhos piscavam.

...

Subitamente me veio à idéia do óbvio, minha vida mudara e nada seria como antes.

As minhas tardes voltariam ao zero. Minhas noites envoltas em solidão. E meu coração... Foi-se embora junto contigo.

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Deixei a barba crescer. Danem-se as roupas novas. De que adiantaria tudo aquilo?

Autocomiseração. Hum...

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Olhei para o céu. Vi nas nuvens o seu rosto. E vi em mim o desgosto. Desgosto por ter e ter perdido. Tempo perdido. Promessas perdidas. Beijos perdidos. Juras de amor eterno... Perdidas.

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Se não podia mais lhe ter, imaginava histórias mirabolantes onde eu, um cavalheiro de armadura, a salvava do monstro Maligno.

Hum... Patético.

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Descobri que ser assim, cosmonauta, tinha seus altos e baixos.

Mesmo não sendo daqui, sonhava com algo maior. Muito maior do que eu.

Algo que pensava ter encontrado em vc... Mas... Ilusão... apenas isso encontrei.

...

Qual será o próximo planeta em que meu coração aportará?

Em quantos planetas estive antes? E em quantos estariam ainda por vir?

Outra garota... Outro planeta...

Só o tempo dirá.

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Com grande pesar... Abandono minha pátria .

E assim, prossigo eu, viagem...

Início... 16 de setembro de 2008

Posted: segunda-feira, 15 de setembro de 2008 by Jean in Marcadores: ,
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Acordou cedo. Levantou depressa. Abriu o armário. Vestiu o de sempre: Calça Jean's e All Star.
Saiu para trabalhar. Foi uma manhã chata. Trabalho burocrático.
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Foi almoçar com um amigo: o Raphael; ou Rapha para os mais íntimos.
Rapha era um cara diferente, do tipo que não se encontra todos os dias. De fato ele era especial.
Alguém inteligente e interessante. Senso de humor aprimorado. Ambições desenfreadas. Gírias próprias. Do tipo "Maroto".
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Durante o almoço, Rapha disse que iria viajar. Ia morar na Áustria.
Com dores no peito a conversa se desenrola. Ficava claro que seria o melhor para o nosso amigo mochileiro. Mas a amizade já havia se tornado forte. Era considerado como um irmão.
Talvez fosse por causa da altura, visto que ambos eram altos. Ou talvez fosse porque sua namorada era a melhor amiga da sua namorada. Ou quem sabe fosse o fato de serem muito bons de papo.
Naquela tarde traçavam-se planos, projetos, e novos caminhos eram desbravados. Os muros simplesmente caíram e uma nova perspectiva se abriu.
Ficava claro que sentiriam saudades das piras e conversas. Das histórias pra contar.
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Sem ter o que fazer, o abraçou, e assim se despediu.
Rapha prossegue viajem rumo ao novo e desconhecido.
Não lhe desejo sorte, pois a sorte acompanham os bravos. Somente lhe desejo o melhor: O melhor do mundo , a melhor das sensações e o melhor dos momentos.
Te desejo o melhor Rapha. Como a um irmão sentirei saudades.
...
Enquanto isso eu descobri algo novo. Um mundo novo. Algo que nem mil voltas ao mundo seriam capazes de me dar.
Estrelas no céu de meio dia, cometas em plena tarde e planetas novos pela minha janela.
Foi assim que descobri a minha vocação: Cosmonauta, a vagar pelo planeta em busca de respostas.
Cada dia será uma nova experiência em busca do desconhecido. Relato aqui minhas próprias experiências nesta planeta inóspito.

E assim prossigo eu viagem.

Liberdade de Expressão

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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